Estávamos para ir lá espreitar há um ano...
Apesar de tudo, a localização não era a melhor, e com todas as FNACs que existem cá em Lisboa e no Porto nunca chegou a ser necessário procurar outra livraria.
Disseram-me também que o serviço não era nada de especial e que não tinha grandes novidades...
Mas é sempre mau saber que "fecham as portas", né?
Livraria foi inaugurada há um ano
Fonte da Byblos, que hoje não abriu portas ao público, adiantou à Lusa que na reunião com os trabalhadores, realizada esta manhã nas instalações da livraria foi comunicado ter sido pedido um processo de insolvência. Segundo a mesma fonte, "não há ordenados em atraso".
A empresa deverá divulgar um comunicado até ao final do dia sobre o encerramento da loja.
O “Diário Económico” avançou na edição de hoje que a Byblos está em risco de fechar, depois de Américo Areal não ter encontrado parceiros para viabilizar o negócio.
Ainda de acordo com o jornal, a empresa defronta-se com dívidas a fornecedores e que há editoras que se recusam a distribuir livros. Além disso, a empresa que faz a segurança do edifício, no Amoreiras Square, em Lisboa, cumpriu ontem o seu último dia de trabalho; os funcionários da restauração saíram na terça-feira. O jornal diz saber que o cenário mais provável é a venda a outro grupo.
A Byblos foi "a primeira livraria inteligente", representando um investimento de quatro milhões de euros. A livraria disponibilizava 150 mil títulos numa área de 3300 metros quadrados, dispondo de um sofisticado sistema de identificação por radiofrequência, único no mundo.
O principal accionista da Byblos é o empresário Américo Areal, antigo proprietário das Edições Asa, que esperava facturar anualmente dez milhões de euros e abrir mais três livrarias, no Porto, Braga e Faro.
A livraria foi inaugurada a 13 de Dezembro do ano passado.
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