10.30.2009

Juramento - Mulher e Mãe em Portugal 2009



Juro ter os meus filhos penteados, limpos, bem
vestidos, unhas cortadas, vacinas a tempo.

Juro brincar com eles, ser uma mãe divertida, não andar
em cima deles, ter vida própria.

Juro garantir que aprendem e fazem os trabalhos de
casa.

Juro esclarecer dúvidas, nunca ir buscá-los depois das
seis, dar recados na escola, receber recados da escola,
fazer os poemas que a escola pede, fazer os fatos de
Carnaval biodegradáveis que a escola pede, mandar
dinheiro para o planetário, falar com os professores,
falar com as educadoras, festejar aniversários no dia
com bolos sem creme (como a escola pede), festejar
outro aniversário, noutro dia animado e divertido, com
convites, balões à entrada, chapelinhos, bolos com
Smarties.

Juro comprar presentes para colegas aniversariantes,
levá-los às festas, esperar duas horas na rua, voltar a
buscá-los.

Juro saber lidar com as birras, controlar as birras,
inscrevê-los num desporto, acompanhá-los ao desporto,
ter um cartão para o desporto, vesti-los para o
desporto, ver o desporto, tomar conta do bebé durante o
desporto, bater palmas ao desporto, pagar o desporto.

Juro escrever cartas ao Pai Natal, escrevê-las com
canetas coloridas, estrelinhas à volta, mascarar-me de
Pai Natal, deixar bolachinhas para alimentar o Pai
Natal, de manhã limpar as migalhas deixadas pelo Pai
Natal.

Juro dar banho e pôr sempre creme,
mudar camas encharcadas, esfregar colchões encharcados,
deixá-los ao sol, não gritar com crianças que encharcam camas, acordar às sete da manhã aos domingos, ter antiderrapante na banheira, lavar dentes, ensinar a
lavar dentes, cortar bifes, ensinar a cortar bifes,
tirar cotovelos de cima da mesa, atar sapatos, ensinar
a atar sapatos, tirar cebola do arroz, ter babetes
impermeáveis, ler histórias, fazer vozes, ensinar
músicas, “põe o ovo lá no buraquinho”, explicar as
instruções dos jogos, ir aos baloiços, empurrar os
baloiços, ensinar a não ter medo dos baloiços, “raspam,
raspam, raspam”.

Juro comprar trotinetas, bicicletas com rodas,
bicicletas sem rodas, ténis com rodinhas, skates,
lanternas, CDs do Panda, Barbies executivas, calças
rotas.

Juro dar semanadas, ensinar a gerir, ser justa,
transmitir valores, valorizá-los, promover bons
sentimentos, alimentar a criatividade, fazer aerossóis,
e mais aerossóis, outra vez aerossol, ter Ventilan,
conseguir atestado médico para voltarem à escola,
evitar o excesso de televisão e chocolates.

Juro não gritar, não lhes bater, não perder a cabeça,
ir a sítios giros, estar atenta às companhias, fazer
uma alimentação variada, cozer legumes, ensiná-los a
gostar de legumes, verificar se puxam o autoclismo,
ensinar a limpar o rabo, verificar se o rabo está
limpo, ensinar a limpar o pingo, a pôr a tampa para
baixo, a assoar.

Juro pôr casacos quentes, gorros, limpar ouvidos, ter
os brinquedos arrumados, ter os brinquedos por caixas,
ter as caixas por temas, ter os temas actualizados,
fazê-los cumprimentar as pessoas, garantir que não
gritam, que fazem amigos, pô-los no penico, com amor.

Juro fazer bem o meu trabalho, evoluir
profissionalmente, ser humilde, almoçar com colegas,
rir com colegas, ter espírito de equipa, ser útil,
prestável, ter presença, ter uma presença agradável.

Juro ter a casa arrumada, a cheirar a limpo, aquecida,
moderna, com design, velas de cheiro, centro de mesa,
plantas, regar as plantas, ter quadros na parede, ter
os quadros direitos na parede.

Juro amar a minha casa, aproveitar a minha casa, ter
gosto em cozinhar, surpreender, ter pão fresco.

Juro convidar amigos, saber receber, fazer tudo numa
hora, quase sem se reparar, aperitivos, Ervas da
Provença, chão limpo, cantos limpos, sumos, sobremesas,
chocolate quente para pôr em cima, cozinha impecável,
abrir o vinho uma hora antes, Nespresso.

Juro ser leve, despachada, não fazer dramas.

Juro ter o frigorífico arrumado, sal e abrilhantador,
fruta, iogurtes com pedaços, nunca deixar faltar leite,
detergente, maçãs.

Juro ter uma boa pessoa a trabalhar lá em casa, que
trate bem as crianças, que as lave atrás das orelhas,
que passe a ferro num ápice, mal paga, um bom negócio.

Juro ser sexy, gira, estar sempre gira, vestir-me bem,
ter um rabo brasileiro, fazer sexo, comprar algemas.

Juro ser companheira do meu marido, ser jovem para o
meu marido, ser fresca para o meu marido, seduzir o meu
marido, pôr batom para o meu marido, estar sempre
pronta, botas leopardo, ter aperitivos para o meu
marido, ignorar os seus gritos com os miúdos, ver o
canal de notícias.

Juro dançar, pintar as unhas, ter charme, ser fiel, ter
o cabelo sedoso, pele brilhante, dentes brancos, comer
saladas, beber água, fumar pouco, só para o estilo,
conhecer a forma mais moderna de fazer um
rabo-de-cavalo, pôr creme nos cotovelos, ter soutiens
sem alças, soutiens com as alças juntas para certos
tops, soutiens com alças giras quando é para se verem,
calças brancas que não sejam transparentes, camisas transparentes que não sejam ordinárias, saias
ordinárias que só pareçam modernas.

Juro controlar o humor antes da menstruação, ter
classe, viajar, ser uma boa companhia, visitar os meus
avós, aprender com eles, levar-lhes os bisnetos, jantar
nos meus pais, não me importar que dêem sombrinhas de
chocolate ao netos, não me importar que os deixem
jantar de prato no colo.

Juro ter tempo, não me queixar, ser divertida, boa
amiga, conciliadora, ouvir desabafos, desabafar, chorar
só quando é preciso.

Juro não ser parvinha, embirrenta, ciumenta, mole.

Juro ser feliz, ter graça, inovar, sair com amigos,
ler, ser culta, esperta, rápida, solidária,
bem-disposta, optimista, interessante.

Juro solenemente.

Não há famílias perfeitas
A realidade é sempre mais criativa do que a mais fértil imaginação

10.29.2009

Boas ideias - cinema para mãmãs e bébés!

O que é CineMaterna?

CineMaterna são sessões de cinema para mães (pais e acompanhantes) com seus bebês de até 18 meses, seguidas de bate-papo em local próximo.
As sessões acontecem nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Salvador e Porto Alegre.

Os filmes são para entretenimento dos adultos e as salas de cinema são cuidadas para acolher os bebês com conforto: som reduzido, trocador na sala, ar condicionado menos frio, ambiente levemente iluminado.

Venha nos conhecer!



As mães brasileiras já não têm desculpa!!...

Um artigo sobre a Gripe A....

Gripe A:
Uma reflexão e uma proposta


Ao ler este texto de Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Convento de Montserrat em Barcelona, médica especialista em Medicina Interna e doutorada em Saúde Pública, ninguém pode deixar de se interrogar sobre a capacidade dos seus governantes e autoridades de Saúde Pública do seu país - particularmente Primeiro-Ministro, Ministro da Saúde e Director-Geral de Saúde - sobre a sua honestidade e o seu grau dependência em relação aos grandes laboratórios internacionais.
Teresa Forcades i Vila* - 11.10.09
Dados científicos

Os dois primeiros casos conhecidos da nova gripe (vírus A/H1N1, estirpe S-OIV) diagnosticaram-se na Califórnia (EUA) no dia 17 de Abril de 2009 [1].

A nova gripe não é nova por ser do tipo A, nem tampouco por ser do subtipo H1N1: a epidemia de gripe de 1918 foi do tipo A/H1N1 e desde 1977 os vírus A/H1N1 fazem parte da época da gripe anual [2]; a única coisa que é nova é a estirpe S-OIV [3] [4].

Cerca de 33% das pessoas maiores de 60 anos parecem ter imunidade a este tipo de vírus da nova gripe [5].

Desde o seu início até 15 de Setembro de 2009, morreram com esta gripe 137 pessoas na Europa e 3.559 em todo o mundo [6]; há que ter em atenção que anualmente morrem na Europa entre 40.000 e 220.000 pessoas devido à gripe [7].

Como já disseram publicamente reconhecidos profissionais de saúde - entre eles o Dr. Bernard Debré (membro do Conselho Nacional de Ética em França) e o Dr. Juan José Rodriguez Sendin (presidente da Associação de Colégios Médicos do Estado espanhol) -, os dados desta temporada, pela qual já passaram os países do hemisfério Sul, demonstram que a taxa de mortalidade e de complicações da nova gripe é inferior à da gripe anual [8].

Irregularidades que têm de ser explicadas

Em finais de Janeiro de 2009, a filial austríaca da empresa farmacêutica norte-americana Baxter distribuiu a 16 laboratórios da Áustria, Alemanha, República Checa e Eslovénia, 72 kg de material para preparar vacinas contra o vírus da gripe anual; as vacinas tinham de ser administradas à população destes países durante os meses de Fevereiro e Março; antes que qualquer destas vacinas fosse administrada, um técnico de laboratório da empresa BioTest da República Checa decidiu, por sua conta, experimentar as vacinas em furões, que são os animais que desde 1918 são utilizados para estudar as vacinas para a gripe; todos os furões vacinados morreram.

Investigou-se então em que consistia exactamente o material enviado pela casa Baxter e descobriu-se que continha vírus vivos da gripe das aves (vírus A/H5N1) combinados com vírus vivos da gripe anual (vírus A/H3N2). Se esta contaminação não tivesse sido descoberta a tempo, a pandemia que, sem base real, as autoridades sanitárias globais (OMS) e nacionais estão a anunciar, seria agora uma espantosa realidade; esta combinação de vírus vivos pode ser particularmente letal porque combina um vírus vivo com cerca de 60% de mortalidade mas pouco contagioso (o vírus da gripe das aves) com um outro que tem uma mortalidade muito baixa mas com uma grande capacidade de contágio (o vírus da gripe sazonal) [9].

Em 29 de Abril de 2009, quando apenas tinham passado 12 dias sobre a detecção dos dois primeiros casos da nova gripe, a Drª Margaret Chan, directora-geral da OMS, declarou que o nível de alerta por perigo de pandemia se encontrava na fase 5 e mandou que todos os governos dos Estados membros da OMS activassem planos de emergência e de alerta sanitária máxima; um mês mais tarde, 11 de Junho de 2009, a Drª Chan declarou que no mundo já tínhamos uma pandemia (fase 6) causada pelo vírus A/H1N1 S-OIV [10]. Como pode fazer tal declaração quando, de acordo com os dados científicos expostos acima, a nova gripe é uma realidade mais benigna que a gripe sazonal e, além disso, não é um vírus novo e ao qual parte da humanidade está imune?

Pôde declará-lo porque no mês de Maio a OMS tinha alterado a definição de pandemia: antes de Maio de 2009 para poder ser declarada uma pandemia era necessário que por causa de um agente infeccioso morresse uma proporção significativa da população. Esta exigência - que é a única que dá sentido à noção clínica de pandemia e às medidas políticas que lhe estão associadas - foi eliminada da definição adoptada no mês de Maio de 2009 [11], depois dos EUA se terem declarado em «estado de emergência sanitária nacional», quando em todo o país havia apenas 20 pessoas infectadas com a nova gripe, e nenhuma delas tinha morrido [12].

Consequências políticas da declaração de «pandemia»

No contexto de uma pandemia é possível declarar a vacinação obrigatória para determinados grupos de pessoas ou, inclusivamente, para o conjunto dos cidadãos [13].

O que é que pode acontecer a uma pessoa que decida não se vacinar? Enquanto a vacinação não for declarada obrigatória não lhe pode acontecer nada; mas se chegasse a declarar-se a vacinação obrigatória, o Estado tem a obrigação de fazer cumprir a lei impondo multa ou prisão (no estado de Massachussetts dos EUA a multa para estes caso pode chegar a 1.000 dólares por cada dia que passe sem o prevaricador se vacinar) [14].

Perante isto, há quem possa pensar: se me obrigam, vacino-me e já está, a vacina é mais ou menos como a sazonal, também não há para todos...

É preciso que se saiba que há três novidades que fazem com que a vacina da nova gripe seja diferente da vacina da gripe anual: a primeira é que a maioria dos laboratórios estão a desenhar a vacina de forma que uma só injecção não seja suficiente e sejam necessárias duas; a OMS recomenda também que não se deixe de administrar a da gripe sazonal; quem seguir estas recomendações da OMS expõe-se a ser infectado três vezes e isto é uma novidade que, teoricamente, multiplica por três os possíveis efeitos secundários, embora na realidade ninguém saiba que efeitos pode causar, pois nunca antes se fez assim. A segunda novidade é que alguns dos laboratórios responsáveis pela vacina decidiram adicionar-lhe coadjuvantes mais potentes que os utilizados até agora nas vacinas anuais. Os coadjuvantes são substâncias que se adicionam às vacinas para estimular o sistema imunitário. A vacina da nova gripe que está a ser fabricada pelo laboratório Glaxo-Smith-Kline, por exemplo, contém um coadjuvante, AS03, uma combinação que multiplica por dez a resposta imunitária. O problema é que ninguém pode assegurar que este estímulo artificial do sistema imunitário não provoque, passado algum tempo, doenças auto-imunitárias graves, como a paralisia crescente de Guillain-Barré [15]. E a terceira novidade que distingue a vacina para a nova gripe da vacina anual, é que as companhias farmacêuticas que a fabricam estão a exigir que os Estados assinem acordos que lhes garantam a impunidade no caso das vacinas terem mais efeitos secundários que os previstos (por exemplo prevê-se que a paralisia Guillain-Barré venha a afectar 10 pessoas por cada milhão de vacinados); os EUA já assinaram estes acordos que garantem, tanto às farmacêuticas como aos políticos, a retirada de responsabilidade pelos possíveis efeitos secundários da vacina [16].

Uma reflexão

Se o envio de material contaminado fabricado pela Baxter não tivesse sido casualmente descoberto em Janeiro passado, efectivamente, ter-se-ia dado a gravíssima pandemia potencialmente causadora da morte de milhões de pessoas que alguns andam a anunciar. É inexplicável a falta de ressonância política e mediática do que aconteceu em Fevereiro no laboratório checo. Ainda mais inexplicável o grau de irresponsabilidade demonstrado pela OMS, pelos governos, pelas agências de controlo e prevenção de doenças ao declarar uma pandemia e promover um nível de alerta sanitário máximo sem uma base real. É irresponsável e inexplicável até extremos inconcebíveis o bilionário investimento saído do erário público destinado ao fabrico milhões e milhões de doses de vacina contra uma pandemia inexistente, ao mesmo tempo que não há dinheiro suficiente para ajudar milhões de pessoas (mais de 5 milhões só nos EUA) que por causa da crise perderam o seu trabalho e a sua casa.

Enquanto não forem clarificados estes factos, o risco de este Inverno serem distribuídas vacinas contaminadas e o risco de poderem ser adoptadas medidas legais coercivas para forçar a vacinação, são riscos reais que em caso algum podem ser desvalorizados.

No caso da gripe continuar tão benigna como até agora, não faz qualquer sentido a exposição ao risco de receber uma vacina contaminada ou o de sofrer uma paralisia Guillain-Barré.

No caso de a gripe se agravar de forma inesperada, como já há meses anunciam sem qualquer base científica um número surpreendente de altos dirigentes - entre eles a Directora-Geral da OMS -, e repentinamente, começarem a morrer muito mais pessoas do que é habitual, ainda terá menos sentido deixar-se pressionar para ser vacinado, porque uma surpresa assim só poderá significar duas coisas:

1. Que o vírus da gripe A que agora circula sofreu uma mutação;
2. Que está em circulação outro (ou outros) vírus.

Em qualquer dos casos a vacina que se está a preparar agora não serviria para nada e, tendo em conta o que aconteceu em Janeiro passado com a Baxter, podia ser, inclusivamente, que servisse de veículo de transmissão da doença.

Uma proposta

A minha proposta é clara:

Além de manter a calma, tomar precauções sensatas para evitar o contágio e não se deixar vacinar, coisa que já se propõem muitas pessoas com senso comum no nosso país [Espanha].

Apelo a que se active com carácter de urgência os mecanismos legais e de participação cidadã necessários para assegurar de forma rotunda que no nosso país não se poderá forçar ninguém a vacinar-se contra a sua vontade, e que os que decidirem livremente vacinar-se não serão privados do direito de exigir responsabilidades nem do direito de serem economicamente compensados (eles ou os seus familiares), no caso de a vacina lhes causar uma doença grave ou a morte.

Notas:
[1] Zimmer SM, Burke, DS. Historical Perspective: Emergence of Influenza A (H1N1) viruses. NEJM, Julio 16, 2009. p. 279
[2] 'The reemergence was probably an accidental release from a laboratory source in the setting of waning population immunity to H1 and N1 antigens', Zimmer, Burke, op. cit., p. 282
[3] Zimmer, Bunker, op. cit., p. 279
[4] Doshi, Peter. Calibrated response to emerging infections. BMJ 2009;339:b3471
[5] US Centers for Disease Control and Prevention. Serum cross-reactive antibody response to a novel influenza A (H1N1) virus after vaccination with seasonal influenza vaccine. MMWR 2009; 58: 521-4.
[6] Dados oficiais do Centro Europeu para o controlo e prevenção de doenças (www.ecdc.europa.eu).
[7] Dados oficiais do Centro Europeu para o controlo e prevenção de doenças (www.ecdc.europa.eu)
[8] Cf. Le Journal du Dimanche (25 juliol '09): Debré: 'Cette grippe n'est pas dangereuse'; cf. La Razón (4 septiembre '09): Rodríguez Sendín: Cordura frente el alarmismo en la prevención de la gripe A
[9] Cf. Virus mix-up by lab could have resulted in pandemic. The Times of India, sección de ciencia, 6 marzo 2009.
[10] http://www.who.int/mediacentre/news/statements/2009
[11] Cohen E. When a pandemic isn't a pandemic. CNN, 4 de mayo '09.http://edition.cnn.com/2009/HEALTH/05/04/swine.flu.pandemic/index.html
[12] Doshi Peter Calibrated response to emerging infections VMJ 2009;339:b3471
[13] Falkiner, Keith. Get the rushed flu jab or be jailed. Irish Star Sunday, 13 septiembre '09.
[14] Senate Bill n. 2028: An act relative to pandemic and disaster preparation and response in the commonwealth. 4 agosto '09. Cf. Moore, RT. Critics rage as state prepares for flu pandemic. 11 septiembre '09. WBUR Boston.
[15] Cf. Vaccination H1N1: méfiance des infirmières. www.syndicat-infirmier.com/Vaccination-H1N1-mefiance-des.htlm
[16] Stobbe, Mark. Legal immunity set for swine flu vaccine makers. Associated Press, 17 Julio '09.



Texto publicado no sítio da Coordenadora Antiprivatização de Saúde Pública, Madrid, (www.casmadrid.org), em Setembro de 2009.


* Teresa Forcades i Vila, monja beneditina do Mosteiro de San Benedito em Montserrat, Barcelona, é doutorada em Saúde Pública, especialista em Medicina Interna pela Universidade de Nova Iorque, autora entre outros livros de «Los crimines de las grandes compañias farmaceuticas».


Tradução de José Paulo Gascão


PS - ainda bem que eu não estou na lista dos candidatos...

10.22.2009

Novidades sobre "a Marta"

Marta regressou a casa

A menina de cinco anos, que sofria de leucemia, reagiu bem a um segundo transplante, após um incidente de rejeição.

A campanha 'Ajudar a Marta' gerou uma onda de solidariedade nacional

Marta, a menina de cinco anos cuja campanha à procura de um dador de medula criou uma onda de solidariedade nacional, está de regresso a casa.

Após um incidente de rejeição, a criança aceitou bem o segundo transplante e encontra-se, agora, a recuperar. A notícia foi dada pelos pais através de um e-mail enviado à comunicação social.

"Queremos agradecer aos milhares de portugueses que se mobilizaram para serem dadores de medula óssea, um gesto que muito nos emocionou. Esperamos que esse exemplo frutifique e se multiplique, para ajudar a salvar mais doentes com leucemia, em Portugal e noutras partes do mundo, como tem acontecido nos últimos anos", lê-se no comunicado da família.

A novidade foi também colocada na conta da menina no Facebook, onde começou a campanha para encontrar um dador compatível. Ao fim de cinco dias, cinco mil pessoas estavam associadas à causa 'Ajudar a Marta' .

Na altura, a tia da criança revelou ao Expresso que foi através da rede social que tiveram "noção da mega onda de solidariedade que se começava a criar".

in Expresso

...a bicicleta para a...Maria...





Crianças aprendem a andar de bicicleta sozinhas à primeira volta
Aparelho revolucionário inventado por empresa americana mantém rodas das bicicletas sempre em equilíbrio

Aprender a andar de bicicleta em meia hora e sem a ajuda de rodas auxiliares de apoio ou de qualquer pessoa vai ser possível a uma criança com o Gyrowheel, um aparelho inventado pela empresa norte-americana Gyrobike.

O Gyrowheel tem um giroscópio e substitui a roda dianteira da bicicleta, permitindo que esta se mantenha na vertical ou com uma pequena inclinação quando a criança está a pedalar pela primeira vez, mesmo a velocidades reduzidas, evitando as quedas na fase da aprendizagem e fazendo com que a criança se sinta segura.

O giroscópio é um dispositivo constituído por uma roda livre que gira em qualquer direcção e se opõe a qualquer tentativa de mudança da sua direcção original.

O sistema é semelhante ao do Segway, o meio de transporte de duas rodas que se mantém sempre na vertical ou ligeiramente inclinado para a frente devido a um giroscópio, funciona a partir do equilíbrio da pessoa que nele se desloca, e é frequentemente usado em Portugal pelos vigilantes de empresas de segurança em grandes parques de estacionamento subterrâneos e outros locais.
Giroscópio está protegido

O Gyrowheel pode funcionar durante três horas e tem uma bateria eléctrica recarregável, estando o giroscópio totalmente protegido por razões de segurança. O sistema tem três velocidades, sendo a mais rápida a que dá mais estabilidade à bicicleta.

As novas bicicletas vão estar à venda no site da Gyrobike antes do Natal e estarão disponíveis em qualquer mercado em 2010. Espera-se que o preço de venda ronde os 100 dólares (67 euros). A mesma tecnologia poderá vir a ser usada também na concepção de bicicletas especiais para idosos.


in Expresso

10.19.2009

Relógio humano...

Vale a pena clicar aqui....

10.15.2009

Afinal...

...também há filmes decentes feitos por actores estrangeiros em Portugal!

apanhado aqui

10.13.2009

Teia de Aranha

Um filme que mostra a forma fantástica como a aranha constrói a sua teia...em 10 etapas!

10.12.2009

Subscrevo...

Carta aberta aos responsáveis do Pingo Doce

Exmos. Senhores,

Como vosso fiel consumidor e um dos detentores da marca (compreendem que a marca é nossa e não vossa certo?), não posso deixar de emitir a minha opinião sobre a mais recente campanha que lançaram.

Para o fazer tenho antes que enquadrar a situação.

Confesso que o meu descontentamento é da vossa inteira responsabilidade – vocês, Pingo Doce, mimaram-nos demais ao longo dos tempos. Senão vejamos:

Quando os outros hipermercados nos encharcavam com anúncios chatos e que já ninguém se lembra, vocês davam-nos aquelas receitas maravilhosas que faziam crescer água na boca a toda a gente. Anúncios bem filmados e com aquela voz off que nos hipnotizava em frente à TV. Até eu, que nunca fiz mais do que um simples arroz de salsichas, tentava decorar aquelas iguarias.
O Pingo Doce não nos vendia nada, conversava connosco (e é isso que os amigos fazem não é?).

Depois saia de casa, a pé, e aqui ao lado encontrava um Pingo Doce, nem muito pequeno nem muito grande, maneirinho, arrumadinho, gente simpática.

Quando aparece a crise (julgo que foi numa 2ºf) nós, os pingo docenses, compreendemos - afinal os amigos servem para quê? - que era inevitável adoptar uma estratégia que demonstrasse que apesar da qualidade Pingo Doce o factor preço era uma preocupação real da marca: “O Pingo Doce é uma marca melhor que as outras e, pelo menos, tão barata como as outras” era o mote.

O slogan “sabem bem pagar tão pouco” passa então a fazer parte de um logótipo renovado.

Em termos de estratégia de produto o Pingo Doce passa a ter cada vez mais produtos de marca própria, alavancados no excelente valor da mesma, e os consumidores aceitam e até agradecem.

A relação forte que une os consumidores e a marca, neste caso, baseia-se na confiança e, caso raro em marketing, na forma como o Pingo Doce trata os seus clientes como se eles fossem pessoas inteligentes.

Ora agora, o meu Pingo Doce (será a crise dos 40?) decide lançar uma campanha popularucha, daquelas assim com imagens giras e uma música com um refrão giro e as pessoas a rirem-se e a fazerem um gesto giro para os consumidores passarem por lá. Giro.

O início do anúncio podia ser do Modelo, o amor a Portugal e aos seus símbolos (ainda me vêem as lágrimas aos olhos quando relembro a imagem do velhinho com a bandeira portuguesa por trás), e o resto do anúncio podia ser, bem podia ser de um qualquer concorrente ou de qualquer outra coisa gira sei lá.

Estava boquiaberto, mas depois de ler o responsável da agência brasileira “Duda Portugal” que fez a campanha a dizer “Tendo em conta os estudos de mercado elaborados, esta campanha irá atingir 70% dos consumidores que fazem compras no retalho” percebi: O homem não fazia puto de ideia daquilo que tinha em mãos.

Fez um anúncio, giro, de um retalho para chegar a 70% dos consumidores.

Senhores do Pingo Doce e senhores da Duda, para concluir: Parem de maltratar a nossa marca ok? É que directores de comunicação e directores de agências vão e vêm mas nós vamos ter que fazer compras o resto da vida e eu ainda gosto muito de passar por aí.

Obrigado.

Tiago Rainho Castro
Um Pingo Docense

10.02.2009

...a ver...



She without arm, he without leg - Hand in Hand Ballet